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Foto do escritorLuís Peazê

Peazê e a Ave de Rapina, 23 de outubro, um vôo sobre o cafezal.



Após ter estudado durante uma década, no mínimo, e ter publicado o Road Map do Café do Brasil, em 2018 foi plantado o primeiro pé de Café Peazê, que floresceu modestamente somente em 2020 sendo colhido lentamente a partir de 2021. Em julho daquele ano, nascia o Café Peazê no bairro Bom Retiro, em Vila Franca de Xira. Mas eu não estaria aqui para contar essa história, não fosse o Pai da Aviação, Santos Dumont, ter voado um dirigível pela primeira vez e sendo testemunhado oficialmente, em torno da Torre Eiffel, e logo adiante, com dinheiro da sua herança, levantado vôo no primeiro avião a motor.


Seu pai construía a estrada de ferro D. Pedro II, no Brasil, para transportar o Café que plantava na sua própria fazenda, a maior do país naquela época, e era o segundo maior produtor de café do mundo, em Arindeuva, interior de São Paulo, naquele que foi o novo ciclo do ouro, do café, portanto, logo após o ouro perder o título de ciclo económico no Brasil. Foi ali que começaram a implantar estradas de ferro no patropi, com mão de ferro fazendeiros arrogantes diziam "eu quero um trem só pra mim", e ganhavam do governo, com trilhos e fanfarra, como se fossem os salvadores da pátria. Numa época em que aquele “pequeno país em eterna construção” abrigava o maior porto de transporte de carga marítima das Américas, onde foi implantado o primeiro Farol dos continentes americanos, na Bahia, quando tudo era pela primeira vez e promissor, sedutor e outras veleidades abaixo do equador na banda oeste do Oceano Atlântico. Qualquer relação com a nossa era atual não é mera coincidência, continua sendo o lugar onde se plantando tudo dá, o problema é esse, tudo se dá, npo Brasil, e sorrimos fácil. De um lado levamos "fumo", de outro oferecemos um cafezinho, o imaginário da Bandeira do Império que perdeu o Brazão para a esfera azul e a faixa "Ordem e Progresso", quando a República perdeu a virgindade e o carnaval ficou popular no mundo todo, reservado o aquele Brazão, entretanto para as "Armas do Brasil", com os mesmos ramos de fumo à direita, e ramos do rico café à esquerda, poucos se dão conta disso...

Voltando no tempo, o pai de Santos Dumont faleceu e o menino abastado passou a usar a sua modesta herança para financiar a si mesmo em projetos inspirados nas Viagens de Jules Verne, seu autor preferido. Este observador residiu na Cidade Imperial de Petrópolis e foi várias vezes até a casinha de Santos Dumont onde havia uma coleção de invenções do filho prodígio do rei do café; desde uma escada para um pé só a chuveiros sem água encanada, que não havia na sua idade. Uma miniatura de casa, hoje um modismo americanos espalhado pelo mundo, as Tiny Houses.


Pois, graças ao Café, em 23 de outubro de 1906, portanto a 115, Santos Dumont voou pela primeira vez, em seu próprio avião de nome “Ave de Rapina” (Oiseau de Proie em francês), no Campo de Bagatelle, em Paris; por uns 60 metros a 3 metros de altura. Não fosse isso, eu não estaria hoje vendendo café, talvez, mas seguramente não teria chegado a Portugal pelo ar, lançando o Poesia em Alto Mar & Nós.


Feita a homenagem e o comercial. Vai um cafezinho com poesia?


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