Somos antes de mais nada românticos. Acreditamos que ao fazer qualquer escolha ideológica, modus vivendi, desejo, crença ou a inexistência desta, ser romântico ou não faz toda a diferença, mas sendo romântico coloca em primeiro lugar os elementos mais naturais da existência humana, animal e do próprio mundo.

 

Isto posto, acreditamos que nas relações humanas entre atores sociais e o ambiente total, o perdão é a moeda mais frágil que existe e a ternura a moeda mais valiosa. Ao nos apaixonarmos pelo mar idealizamos uma medida de valor que exemplifica, sem melhor comparação, o equilíbrio entre as fragilidades dos seres vivos e as suas mais vibrantes potencialidades. Perdoe alguém ou algo, você mesma/o estará absolvida/o; derrame ternura e preservará a atmosfera do próprio universo.

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Assim, com poesia, criamos o H2BLUE - Instituto Náutico Brasil, a partir da herança de uma iniciativa semelhante de décadas passadas, o Instituto Brasil Costal (2002) mantido com os nossos próprios recursos durante década e meia; foi inativado ao nos ausentarmos do Brasil (2018) e agora retornamos, após essas últimas grandes experiências da civilização; as duas pandemias tecnológicas; uma que matou e/ou fez sofrer seres humanos, a partir de seus cromossomos; a outra é a que estamos vivendo atualmente cercados pelas conexões eletrônicas entre nós mesmos e as coisas, submetidos à matemática quântica, enquanto a maioria de nós é influenciada pela "assim chamada" inteligência artificial, como se não bastassem as ondas e marés de coqueluches que vem e vão desde o princípio, quando apenas era o verbo.

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Quando unimos o nosso vigor poético, romântico, ao nosso racional, o fazemos sempre a partir da ideia do fractal; uma mínima parte representa o todo. No mínimo está influenciada ou influencia o entorno. E criamos contra a nossa vontade a teoria do "fractal negativo", a falsa ideia de que se sabe tudo ou muito somente com um grão de conhecimento, ou uma gota. Não é verdade, dependemos das areias do deserto tanto quanto do mar.

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Somos dois, nem bem começamos já temos várias pessoas interessadas a virem a bordo e o convite é franco e aberto para todos que se identificarem com o que divulgarmos aqui e nos vários ambientes que frequentarmos, online e presenciais.

 

Luís Peazê e Helga Leal

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